Carl Rogers e a Psicologia Humanista!!
Teoria do Pensador Carl Rogers!
Seminário da aula do dia 31/10/2017...
Carl Rogers e a Psicologia Humanista
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Carl Rogers nasceu em 1902 e faleceu em 1987. Foi um dos mais influentes psicólogos norte-americanos. Sua concepção da natureza humana possibilitou a criação de um método terapêutico que viria, mais tarde, influenciar sua visão de educação e a educadores.
Inspirou-se no trabalho de John Dewey e Kilpatrick e foi influenciado também por princípios teológicos do liberalismo protestante. Ao descobrir sua vocação religiosa, ingressou em um seminário de Teologia, mas logo depois, desistiu de continuar porque lhe era exigido aderir a uma doutrina religiosa específica.
Em 1969, publicou a obra “Liberdade para aprender”, na qual fica evidente que para ele, “a verdadeira aprendizagem é condicionada pela presença de certas atitudes positivas na relação pessoal que se instaura entre aquele que “facilita” a aprendizagem e aquele que aprende” (ROGERS, apud ZIMRING, 2010, p. 105-106)
Rogers (1969, p. 114), identifica dez princípios de aprendizagem, que são:
1. O ser humano possui aptidões para aprender.
2. A aprendizagem autêntica supõe que o assunto seja percebido pelo estudante como pertinente em relação aos seus objetivos. Esta aprendizagem se efetiva mais rapidamente quando o indivíduo busca uma finalidade precisa e quando ele julga os materiais didáticos que lhe são apresentados como capazes de lhe permitir atingi-la mais depressa.
3. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal – da percepção de si – representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
4. A aprendizagem que constitui uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e assimilada quando as ameaças externas são minimizadas.
5. Quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode se efetivar.
6. A verdadeira aprendizagem ocorre em grande parte através da ação.
7. A aprendizagem é facilitada quando o aluno participa do processo.
8. A aprendizagem espontânea que envolve a personalidade do aluno em totalidade – sentimentos e intelecto imbricados – é a mais profunda e duradoura.
9. Independência, criatividade e autonomia são facilitadas quando a autocrítica e auto avaliação são privilegiadas em relação à avaliação feita por terceiros.
10. No mundo moderno, a aprendizagem mais importante do ponto de vista social é aquela que consiste em conhecer bem como ela funciona e que permite ao sujeito estar constantemente disposto a experimentar e assimilar o processo de mudança.
Zimring (2010), diz que a tarefa do professor, segundo Rogers, seria o de criar meios que facilitem a aprendizagem. O grupo de alunos necessita desenvolver a experiência de aprendizagem em um clima criado pelo professor. Isso pressupõe que o professor deve estar preparado para administrar e aceitar objetivos antagônicos e conflituosos dentro do grupo, permitindo que cada um possa expressar livremente o que deseja fazer. Poderão surgir objetivos pessoais e grupais e isso deve ser respeitado.
A motivação para aprender depende dos objetivos estabelecidos pelo próprio aluno. É o interesse do aluno que determina os objetivos a serem alcançados. E a tarefa do professor é oferecer um conjunto de possibilidades quanto aos recursos didáticos. E deve considerar-se como um recurso a mais para o aluno.
Deve lembrar-se de que os alunos podem ter reações afetivas e cognitivas diante do objeto de estudo e tanto uma como outra são igualmente importantes para cada um individualmente, como para o grupo. Ou seja, o professor deve valorizar de forma igual, uma e outra. Para essa abordagem teórica, o professor é um facilitador e sua inserção no grupo deve ser feita progressivamente, podendo expressar sua opinião, quando o clima for propício. Poderá expressar sentimentos e ideias, sem esperar que os alunos aceitem.
O professor não deve se colocar como uma autoridade inquestionável. O clima é de confiança e respeito. O máximo que o professor faz é acolher manifestações afetivas dos alunos. Não há embate, nem discussão.
Referencia:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/carl-rogers-e-a-psicologia-humanista/42382
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